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Conheça mais sobre a Audiologia e suas principais atividades

A audiologia é uma especialidade clínica muito importante para os fonoaudiólogos.Quer conhecer um pouco mais sobre ela? Então não deixe de ler nosso post!

Conheça mais sobre a Audiologia e suas principais atividades

A Audiologia é uma especialidade clínica muito importante para os Fonoaudiólogos. Suas principais linhas de atuação podem ser exercidas nos consultórios clínicos, hospitais, nos setores da medicina do trabalho, dentre outras. Para os profissionais que se dedicam aos estudos e avaliações audiológicas são necessários conhecimentos profundos em anatomia, fisiologia, processamento neural e saberes relacionados às principais enfermidades auditivas. Quer conhecer um pouco mais sobre Audiologia? Então não deixe de ler nosso post de hoje e descubra suas funcionalidades!

Em que consiste a Audiologia?

A Audiologia é o estudo do som (áudio = som e logia = estudo). Essa é uma área de conhecimento que aborda todos os aspectos clínicos e patológicos relacionados à anatomia, função auditiva e processamento neural dessa propriedade. Sendo assim, um profissional que trabalha com Audiologia analisará desde a estrutura anatômica do ouvido externo, médio e interno até o momento em que um estímulo auditivo chega ao córtex cerebral. No Brasil, a Audiologia é estudada e exercida por dois profissionais: Fonoaudiólogo e Otorrinolaringologista. Ambas as profissões se dividem desde o diagnóstico até o tratamento e aperfeiçoamento da função auditiva. Em outros locais do mundo as formações podem ser diferenciadas. Por exemplo, nos Estados Unidos, a Fonoaudiologia é “dividida” em duas graduações diferentes: o Fonoaudiológo propriamente dito, lá chamado de Speech and Language Patologist; e o profissional de Audiologia, chamado de Audiologist.

Por que estudar a Audiologia?

Os audiologistas têm como principal atribuição restabelecer o funcionamento adequado da função auditiva, acompanhar a implantação de próteses e instituir exercícios para a reabilitação sonora. Sendo assim, é necessário ser um especialista na área, com profundos conhecimentos sobre o processamento do som. O som é uma vibração e para que seja convertido em informação sonora é importante que as funções auditivas estejam em perfeitas condições fisiológicas. Porque o ruído é essencial para a comunicação por meio da voz, uma vez que possibilita a passagem da informação e sua compreensão em diferentes ambientes. A primeira estrutura fundamental nesse processo é o pavilhão auricular, mais conhecido como orelha, que coleta e envia o evento acústico ao canal auditivo. No ouvido médio, o tímpano transforma as informações sonoras em vibrações que moverão os cílios da cóclea (ouvido interno). A partir desse ponto ocorrerá a interpretação sonora da informação pelo cérebro advinda do nervo auditivo. Os estudos audiológicos podem ser solicitados desde os primeiros dias de vida até a velhice. Em crianças, testes são realizados testes para mensurar a capacidade auditiva, um processo que deve ser repetido após um ano e no início da idade escolar. Em alguns casos, a deficiência auditiva pode ser a causa de problemas em alunos, como a desatenção, a hiperatividade e a falta de motivação para os estudos. Também podem ser objeto de análise audiológica os pacientes que se queixam de dor no ouvido, sensação de tamponamento, dificuldade para diferenciar intensidade ou qualidade do som e a relação com o ambiente de trabalho. Os Fonoaudiólogos especialistas em Audiologia também fazem diagnóstico da perda auditiva decorrente do envelhecimento e de outras enfermidades relacionadas ao sistema vestibular que afetam o equilíbrio e a alinhamento postural.

Como é feito o diagnóstico audiológico?

O diagnóstico audiológico é baseado no relato de sintomas dos pacientes e na avaliação por meio de testes audiológicos. Esses são classificados como objetivos e subjetivos. Enquanto os primeiros testes analisam a função auditiva por meio de aparelhos, as avaliações subjetivas dependem do comportamento e colaboração do paciente. Em todos os métodos, os Fonoaudiólogos procuram quantificar a perda auditiva, o prejuízo de outras funções cognitivas e as alterações na rotina diária dos pacientes. Os profissionais em Audiologia utilizam pelo menos 4 métodos para elaborar um parecer sobre a capacidade acústica do paciente. Inicialmente é feito uma inspeção otológica clínica, medidas de limitação acústica e timpanometria, entre outros testes recomendados. Também são analisadas as principais causas dos danos auditivos que podem ser hereditários, medicamentosos, laborais ou orgânicos. Alguns antibióticos quando utilizados por longos períodos podem causar ototoxicidade, processo que leva à perda auditiva, assim como condições de exposição a volumes inadequados de som sem proteção auricular ou doenças que afetam o canal auditivo. Ao menor sinal de dificuldade para ouvir sons em níveis considerados normais é fundamental procurar um especialista para sanar as dúvidas.

Como classificar a perda auditiva?

Para quantificar a perda auditiva, o Fonoaudiólogo preenche a ficha audiológica. Nessa são plotadas o audiograma, timpanometria, exame vestibular, entre outros testes que podem ser solicitados para fechar o diagnóstico. O audiograma é um exame que examina a capacidade auditiva perante uma variedade de sons e precisa ser realizado por um profissional capacitado. O relatório individual desse exame é chamado de resultado audiométrico. É indicado tanto para pacientes com suspeita de lesão auditiva, quanto para profissionais que trabalham continuamente expostos a sons de altos decibéis. A timpanometria é um teste que mensura a viabilidade do conduto auditivo por meio da análise do ouvido médio, onde fica localizado o tímpano. Como essa estrutura é importante para transformar o som em vibrações, a perfuração dessa membrana conduz à perda auditiva irreversível. O teste vestibular ou exame otoneurológico tem por função avaliar o equilíbrio postural do paciente e diagnosticar doenças, tais com labirintite, vertigem, alterações na postura, etc. Os sintomas apresentados pelo paciente e a suspeita diagnóstica do Fonoaudiólogo é que determinarão quais testes serão aplicados.

Como são realizadas as terapias auditivas?

Após a identificação dos danos auditivos é crucial evitar a progressão da doença, instituir terapias menos invasivas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Para tanto, os profissionais devem optar pela terapia mais efetiva. Dentre elas podemos citar: inserção do aparelho de amplificação sonora individual, implante coclear e reabilitação dos distúrbios da audição. A primeira terapia tem como função amplificar o som do ambiente a níveis audíveis pelo paciente, sendo ajustado conforme seu grau de perda de audição. Por isso, o implante coclear é um aparelho que devolve a sensação auditiva próxima ao limite fisiológico. E pode ser implantado uni ou bilateralmente. Vale ressaltar que o Fonoaudiólogo já começa a sua atuação nesses casos, desde o implante cirúrgico, através do mapeamento do implante coclear. Já a reabilitação dos distúrbios da audição pode ser feita por meio de sessões com o Fonoaudiólogo em que ele direciona os testes à linguagem, escrita e comunicação para compreender os sons. Também estão disponíveis softwares que auxiliam no restabelecimento da função auditiva em crianças e adultos que sofreram traumas reversíveis. Por isso, é fundamental a avaliação do audiologista em casos de alteração, suspeita de lesão ou sequelas de enfermidades locais ou sistêmicas. O restabelecimento da comunicação sonora dentro dos limites de atuação do Fonoaudiólogo é fundamental para os pacientes. Agora que já compreendeu os principais conceitos audiológicos, aproveite para se aperfeiçoar nos estudos e conheça nosso e-book Guia completo para profissionais de saúde: como escolher a melhor especialização para sua carreira!

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