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Como se preparar para se apresentar trabalhos científicos e congressos?

Saiba como construir ótimos trabalhos científicos e apresentar em eventos, como congressos, podendo se destacar em sua carreira

Como se preparar para se apresentar trabalhos científicos e congressos?

Para você, trabalhos científicos e congressos são sinônimos de chatice? Se sim, está na hora de revisar seus conceitos. Em qualquer área, eventos como congressos, feiras, palestras, simpósios etc. são oportunidades perfeitas para se atualizar e adquirir uma visão mais global do seu trabalho, além de serem ainda um ótimo espaço para fazer contatos e gerar novas oportunidades de crescimento. O que acontece é que, muitas vezes, o evento não é bem aproveitado, seja por falta de preparação, seja pela ideia que muitas pessoas têm de que estão ali simplesmente para cumprir protocolo: anexar uma nova linha ao currículo, normalmente por pressão externa, ou obedecer à chefia. No entanto, se você fizer uma boa preparação, apresentar um trabalho científico em um congresso pode abrir portas para um novo emprego ou convites para mais apresentações. Foram oportunidades como essa que colocaram as grandes mentes que conhecemos hoje em destaque, e você também pode aproveitá-las. Tendo isso em mente, neste texto, preparamos um guia para que você consiga extrair o máximo da sua comunicação. Acompanhe!

Preparando-se para o congresso

Antes de tudo, você precisa conhecer e entender o evento do qual pretende participar. Se for participar como ouvinte apenas, estude bem a programação e os palestrantes, conheça as áreas de que tratam cada um deles e, se possível, leia um pouco dos seus trabalhos que já foram publicados em livros ou plataformas online. Isso vai permitir que você dialogue com os assuntos das palestras, facilitando a absorção do que é dito. Assim, terá mais material para iniciar uma conversa de networking ou para levar o aprendizado de volta para a empresa na qual você trabalha. Já se pretende apresentar um trabalho, é fundamental atentar para o perfil do evento, seu tema central e eixos temáticos, de forma a se encaixar numa mesa ou numa sequência da programação que possa ser proveitosa para você como um todo. Dessa forma, você vai ter a oportunidade não apenas de aprofundar os conhecimentos na sua área, mas se destacar perante pessoas que tenham os mesmos interesses — o que pode levar a parcerias para projetos ou, até mesmo, uma contratação.

A escolha do congresso

Se estiver começando, é bom frequentar o máximo de congressos possível. Só não tente apresentar trabalhos em todos eles, ou você ficará sob muito estresse. Ou seja, escolha aqueles que forem mais proveitosos para expor sua pesquisa. Além disso, valorize também a frequência como ouvinte, aproveitando os intervalos para conversar com cientistas mais experientes. Outro detalhe a ser observado é que normalmente, congressos regionais tendem a ser mais fracos em termos de novidades e de participantes — embora isso não seja uma regra. Ainda assim, são eventos proveitosos para que você conheça colegas conterrâneos, ganhe experiência de oratória e teste em que nível sua pesquisa se encontra. Conforme for se acostumando com o processo, pode começar a escolher os eventos nos quais se inscreverá. Nesse sentido:

  1. Priorize os de caráter internacional, pois mesmo quando ocorrem em sua cidade, têm mais investimento, podendo trazer nomes mais relevantes na sua área;
  2. Adicionalmente, certifique-se de que possuem uma seleção de trabalhos criteriosa. Dessa forma, sua pesquisa já se destacará simplesmente por ter sido selecionada;
  3. Por fim, veja ainda se costumam ser frequentados por expoentes, mesmo como ouvintes. Cientistas profissionais, por exemplo, atendem uma média de três congressos por ano, muito bem selecionados.

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O seu trabalho

É fundamental desenvolver um trabalho que tenha a ver com você e que possa ser desdobrado em várias frentes de pesquisa, se necessário. Portanto, planeje-se: se ainda não tem uma linha de pesquisa dominante, ou não produz nenhum tipo de conhecimento científico, está na hora de começar a incluir isso no seu dia a dia. Dedique-se à leitura de trabalhos científicos que tenham relação com o que você faz ou se interessa, e passe a articular textos de sua própria autoria. Pode começar relacionando ideias de terceiros — sempre creditando e citando as fontes devidamente, sem nunca plagiar textos de outros autores como se fosse seu — e, em seguida, tente formular suas próprias ideias, com base na sua experiência diária de trabalho. Muitas pessoas encontram bastante dificuldade em realizar esse tipo de trabalho sozinhas, por isso é importante buscar cursos de especialização e de pós-graduação. Neles, você terá a orientação de professores e o estímulo necessário para dar o pontapé inicial na sua produção científica.

O encaixe no programa do congresso

Nem sempre é necessário que seu trabalho se encaixe perfeitamente na proposta do congresso e esteja pronto no momento da inscrição. Portanto, é importante prestar atenção no regulamento: alguns eventos pedem que o artigo seja enviado no ato da inscrição, mas boa parte deles pede apenas o resumo. Então, você deve ser capaz de falar sobre o seu trabalho a partir de variados pontos de vista, de forma que possa adaptá-lo para cada evento. Assim, se fizer a inscrição com antecedência, além de, possivelmente, ganhar descontos na taxa, ainda terá tempo para fazer um trabalho consistente. Mas atenção: normalmente, congressos pedem material original e inédito. Por isso, nada de apenas editar o mesmo texto inúmeras vezes. Aproveite o incentivo dos congressos e faça sua pesquisa evoluir a cada nova proposta. Isso fará com que seu conhecimento cresça imensuravelmente.

Cuidado com a qualidade do material que apresenta

É importantíssimo que você desenvolva uma pesquisa bem embasada e atenta. Afinal, nesses eventos, ela será defendida diante de pessoas muito bem informadas e, muitas vezes, com mais tempo de vida acadêmica ou de eventos. Tendo isso em vista, preste bastante atenção às fontes que usa e leia a produção de seus colegas de campo. Você deve dominar a área o suficiente para conseguir responder às perguntas que possam surgir e, embora não seja um “crime” desconhecer determinado autor ou trabalho, demonstrar conhecimento na área contará muitos pontos em seu favor. No entanto, não se deixe dominar pelo medo de não ter se preparado o suficiente. Muitas vezes, você verá trabalhos sendo duramente criticados em congressos, e isso não significa “fim de carreira”. Portanto, se algo do gênero acontecer com você, veja as críticas como construtivas e utilize as que tiverem relevância para melhorar o seu trabalho.

Desenvolvendo sua pesquisa

Sua proposta de comunicação foi aceita. Ótimo! Agora, você precisa desenvolver sua pesquisa, caso ela ainda precise ser feita. Preparamos abaixo um pequeno guia básico para você compreender o método científico. Acompanhe!

Começando pelo básico

Partindo do pressuposto que você não se habituou ainda aos meandros da produção científica, vamos falar rapidamente a respeito da estrutura dos trabalhos científicos. Em geral, esse tipo de informação também vem estabelecida no regulamento de inscrição, portanto, tenha muita atenção. O trabalho científico precisa estar dentro dos padrões normativos da ABNT, e assim, ele precisa ter:

  • Introdução: na qual você contextualiza sua pesquisa, mostrando os principais pontos analisados, dificuldades encontradas e fazendo um breve mapa do trabalho — o que será encontrado em cada capítulo e uma prévia das conclusões a que se chegou
  • Desenvolvimento: que são os capítulos de desenvolvimento da sua pesquisa, apresentados na ordem e da maneira que você considerar mais didática; e as
  • Conclusões: espaço no qual você poderá fazer um apanhado de tudo, relacionando de maneira mais direta e sucinta as ideias trabalhadas ao longo do desenvolvimento, expondo as fragilidades do trabalho e, inclusive, propondo tópicos para sua continuidade.

Esse formato vale tanto para teses de doutorado com 400 páginas como para artigos de dez páginas. Portanto, preste atenção nele. Para a redação do artigo, recomenda-se subverter um pouco essa ordem, começando por elaborar por escrito os objetivos da pesquisa e as conclusões às quais você chegou. Isso dará uma visão global do trabalho, e permitirá que a organização dos dados no texto trabalhe a serviço da informação determinada na conclusão. No entanto, jamais invente uma conclusão. Realize sua pesquisa, analise os resultados e trabalhe em cima dos dados reais. Se você alterar a metodologia para encaixar em uma conclusão precipitada, sofrerá críticas severas que poderão invalidar sua pesquisa.

O método científico

É fundamental entender melhor a respeito do método científico para a elaboração de um trabalho. Antes de mais nada, uma pesquisa constitui a tentativa de elucidar um problema para o qual você ainda não encontrou a solução, mesmo depois de toda a revisão bibliográfica — lembra-se de que falamos em ler muito e, inclusive, trabalhos dos seus colegas de campo? Nesse caso, você precisa ler a produção atual para se certificar de que está realmente dentro de um campo original ou que, ao menos, saiba quem são os outros cientistas estudando o mesmo assunto. Isso evita o plágio involuntário e, acima de tudo, é importante para propor parcerias de pesquisa, se você encontrar abertura. Assim, o método científico baseia-se em marcos teóricos. Em outras palavras, qualquer pesquisa que você decidir levar adiante deve estar embasada por algum autor de respaldo que, por sua vez, chegou às próprias conclusões embasado por outros autores. É por isso que se fala tanto em referências bibliográficas e em citações em trabalhos desse tipo. Portanto, basear sua pesquisa apenas no seu conhecimento empírico, ou seja, apenas na sua experiência de vida ou de trabalho, pode comprometer a qualidade dela. Você precisa detalhar ainda de que maneira adquiriu os dados com os quais trabalha. Se coletou entrevistas, por exemplo, deve explicitar quantas pessoas entrevistou, qual foi o método (se questionário de múltipla escolha, se entrevista pessoal gravada em áudio etc.), qual foi o critério de seleção dos entrevistados. Tudo deve estar bem detalhado de forma a não suscitar questionamentos acerca da validade dos dados. Sobretudo, as análises não podem distorcer os dados coletados. Se você realiza uma pesquisa em que 60% dos entrevistados não gostam de sorvete, não adianta dizer no texto que a maioria gosta de sorvete simplesmente porque essa era sua hipótese inicial. Ao deparar-se com uma situação assim, é imprescindível redirecionar sua pesquisa ou rever seus métodos.

Apresentando seu trabalho científico no congresso

Uma vez desenvolvida a pesquisa, chegou a hora de apresentá-la no dia e local estipulados pela programação. Algumas dicas básicas que apresentaremos a seguir servirão como um guia para que você se porte de forma adequada, evitando a quebra de protocolos e a perda de boas oportunidades. Vamos a elas.

Programe sua apresentação para caber no tempo estipulado

Não há nada mais terrível para o palestrante do que ultrapassar o tempo estipulado para sua comunicação. Temos a tendência de relevar o poder dos minutos, mas nesse caso você não pode fazer isso. Se a organização do evento lhe der 15 minutos para falar, faça uma boa seleção do que é mais importante no seu trabalho e fique dentro do tempo. Uma das penalidades para quem extrapola é perder o espaço precioso de diálogo com o público, pois o tempo para perguntas estará reduzido. É nesse momento que você pode realmente mostrar sua eloquência e o domínio do assunto em cima do qual trabalha. Além disso, ao extrapolar seu tempo, você estará afetando o cronograma de todos — da plateia e, principalmente, dos outros palestrantes, que podem ficar extremamente insatisfeitos e formar uma má impressão a seu respeito.

Priorize sua fala, e não seus slides

Por mais incrível que aquele modelo de slides cheio de efeitos e cores seja para você, de nada servirá se sua apresentação oral estiver mal estruturada ou mal ensaiada. Por isso, priorize definir o que você vai dizer e como o dirá no tempo que tem para isso. Monte slides sucintos, com tópicos que devem servir apenas como um guia durante a apresentação, evitando o excesso de texto na tela, assim como ler o que está nela em voz alta. Não há nada mais entediante. Além disso, fuja dos grandes efeitos: você nunca sabe a estrutura que encontrará no local da apresentação e, muitas vezes, os efeitos não funcionam e podem alterar a formatação dos seus slides. Telas simples, com pouco texto, alguma imagem de apoio, que possa facilmente ser exportada e exibida em PDF é o ideal.

Preste atenção ao figurino

Pode parecer bobagem mencionar isso, mas é fundamental que você preste atenção na hora de escolher o figurino para sua apresentação. Afinal, você está lá para fazer contatos de trabalho e se expor em público. Por isso, uma roupa confortável que não o desconcentre é ideal, mas dentro de um código de vestimenta profissional e aceitável dentro da sua área. Se você for a um congresso de publicidade, certamente verá pessoas se apresentando com camisetas descoladas e roupas da moda. Já num congresso de direito, haverá mais pessoas usando ternos. Você provavelmente já saiba qual é o código de vestimenta aceitável dentro do seu campo. Logo, atenha-se a ele.

Atente para a sua postura dentro e fora do palco

Congressos e eventos similares são ambientes para aprendizado e troca de experiências, mas também são um espaço prolífico para networking, como já mencionamos. Muitas pessoas saem desses eventos com novos parceiros, com um orientador em potencial e, até mesmo, com propostas de novos trabalhos. Por isso, participar dos eventos sociais associados aos congressos é fundamental, mas você não pode esquecer que está ali, prioritariamente, a trabalho. Ou seja, evite beber demais nos coquetéis e acordar de ressaca no dia seguinte. Também evite ser inconveniente: mesmo havendo ansiedade para conversar com determinado pesquisador, não interrompa a conversa dele com outra pessoa, evitando ainda entrar em grandes debates com ele para mostrar o que conhece. Para chamar a atenção de fato, invista na sua apresentação e em um contato durante o intervalo, comente com ele que conhece sua pesquisa, faça algumas observações breves, o suficiente para que ele lembre de você. Afinal, é isso o que você deseja. Assim, encontrar o equilíbrio é importantíssimo para esses momentos. Quando estiver no palco fazendo a sua apresentação, mantenha uma postura profissional e evite maneirismos na fala. Dizer “tipo” ou “né” o tempo inteiro vai diluir o potencial do que você tem de relevante para dizer. Quando for a vez de outro palestrante, nunca o interrompa e preste bastante atenção ao que ele está falando. O mesmo vale para o uso de celulares: no palco, jamais. Mesmo que você já tenha feito a sua comunicação. É importante ainda ter em mente que é preciso demonstrar respeito por todos os presentes, mesmo quando as luzes não estão mais em você. Do contrário, romper com essa postura pode comprometer seriamente seus contatos e a imagem que as pessoas terão de você.

Pensando na oratória

Para finalizar, vamos dar algumas dicas fundamentais de oratória, para que a sua apresentação saia da maneira que foi idealizada e para que você seja capaz de chamar a atenção dos seus colegas positivamente.

Postura e caminhada

Muita gente pensa que oratória se relaciona apenas à forma como dizemos as palavras, mas se esquecem que a plateia tem uma visão global de quem está apresentando, o que inclui sua postura e seus movimentos. Por isso, a forma como você se aproxima do local de fala (independentemente de ser um púlpito, um microfone ou apenas a frente de uma sala) e como se posiciona antes mesmo de proferir qualquer palavra, já passará para as pessoas uma impressão que ecoará por todo o resto da sua comunicação. Assim, caminhe com segurança, mas sem apressar demais o passo. Além disso, mantenha a coluna ereta o tempo todo e faça movimentos suaves, que não demonstrem ansiedade. É muito comum esquecer-se disso com o nervosismo, mas a prática vai melhorando o processo como um todo.

Discurso

Muitas pessoas montam uma apresentação em slides e decidem o que vão dizer na hora H. Não há nada mais perigoso para a sua postura no palco. Isso porque você nunca saberá o que pode acontecer antes ou durante a sua apresentação, sendo capaz de distrair, desconcentrar ou fazer com que você perca o fio da meada. Por isso, evite improvisos. Prepare sua apresentação com antecedência, pratique o discurso em casa ou para algum amigo e internalize o texto. Isso trará tranquilidade para, até mesmo, improvisar alguma piada — ou seja, decorar e estudar um texto está longe engessar a sua apresentação, pois tem um efeito libertador. Além disso, treine respostas para possíveis perguntas da plateia. Isso fará com que você se sinta mais confiante, mesmo diante dos questionamentos imprevisíveis. Se receber uma questão que não sabe responder, diga a verdade. Inventar respostas por medo de parecer incompetente é muito pior. Diga que vai avaliar a questão e responder em outro momento, fazendo isso por e-mail, por exemplo.

Elementos auxiliares

O problema em depender de aparatos extras está não apenas nos imprevistos — como o projetor que não funciona ou a luz do palco que não permite uma boa leitura —, mas também em estimular a insegurança, uma vez que você terá em mente que vai poder contar com eles. Portanto, não se apoie demais em seus slides ou em textos impressos. Treine e tenha seu discurso na ponta da língua.

Respiração

Preste atenção na sua respiração enquanto fala. Se você costuma perder o ar quando está apresentando algum trabalho, isso significa que está falando rápido demais e não está permitindo os espaços necessários à respiração. Isso costuma ter um efeito cascata em apresentações, uma vez que a falta de ar deixará você ofegante, seu coração vai acelerar e será possível sentir o rosto queimando, resultando na perda da concentração. Para evitar o problema, faça exercícios respiratórios sempre que possível. Um bom exercício o estimulará a respirar pelo diafragma, músculo que permite um melhor controle do fluxo de ar: deitado, ponha uma mão sobre o peito e outra sobre o umbigo (onde está o diafragma); inspire o ar e tente direcioná-lo para que o umbigo suba mais do que o peito. No começo será mais difícil, mas com o passar do tempo você aprende a dominar essa técnica.

Domínio

Não adianta: o melhor remédio contra o nervosismo na hora da apresentação é dominar o conteúdo do qual se fala. Por isso, prepare sua apresentação, internalize-a, mas não deixe de lado uma boa revisão da sua pesquisa. Afinal, muitas vezes, na correria de preparar artigos, apresentações, encontrar eventos para atender — sem, contudo, abandonar a vida pessoal e o trabalho —, acabamos esquecendo detalhes ou, até mesmo, elementos importantíssimos. Logo, é fundamental revisar tudo o que você já escreveu ou descobriu e garantir que lembrará dessas informações nos eventos. Como vimos ao longo deste conteúdo, participar de congressos com trabalhos científicos é menos assustador do que parece. No entanto, é como uma nova jornada de trabalho diário. Você não pode deixar para pensar na sua pesquisa na última hora e, por isso, precisa aprender a incluir essa rotina no seu dia a dia. Assim, dificilmente algum trabalho seu deixará a desejar ou haverá sobrecarga. Confiante para produzir e apresentar seus trabalhos científicos? Que tal começar escolhendo uma boa especialização para dar o pontapé inicial na sua carreira acadêmica? Então, baixe gratuitamente o nosso Guia completo para profissionais de saúde: como escolher a melhor especialização para a sua carreira! e prepare-se adequadamente. [rock-convert-cta id="29974"]

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