A medicina intensiva se tornou especialmente importante durante a pandemia da Covid-19. Isso porque muitos pacientes diagnosticados com essa doença precisaram de cuidados nas unidades de terapia intensiva (UTIs).
Assim, os profissionais que atuam com a medicina intensiva são responsáveis pela entubação e extubação. Esses procedimentos auxiliam na respiração e sobrevivência dos pacientes em casos críticos. Logo, quem trabalha nessa área deve saber lidar com pressões e gerenciar crises rapidamente.
Sentiu interesse por essa profissão? Você pode investir seu tempo e dinheiro para atuar nessa área. Que tal? Continue a leitura e saiba por que essa pode ser uma boa escolha!
Como visto, a medicina intensiva envolve o cuidado com pacientes em situações críticas e que estão na UTI. A área surgiu nos anos 60 para oferecer cuidados mais efetivos com casos graves e com risco de morte. No entanto, foi apenas em 1981 que essa área foi reconhecida pela AMB e em 1992 pelo CFM.
A necessidade de profissionais na medicina intensiva é cada vez maior. Isso é explicado pelo aumento no número de leitos em UTI e de pacientes internados nesse local. Esse quadro se tornou ainda maior devido ao coronavírus e, mais recentemente, à influenza H3N2. Ainda, o envelhecimento da população também contribui para a maior demanda por esse tipo de profissional.
Diante disso, a portaria governamental nº 3432 passou a exigir, a partir de 1998, a presença de profissionais da medicina intensiva nas UTIs. De qualquer maneira, ainda existem muitas vagas que precisam ser preenchidas nessa área. Para isso, os interessados podem investir em uma pós-graduação.
Você já conseguiu reparar que atuar com medicina intensiva é uma oportunidade de cuidar de pacientes em situações críticas e preencher o déficit de profissionais existente. Mas, além desses, existem outros motivos para fazer uma pós-graduação nessa área. Confira!
A medicina intensiva pode proporcionar boas remunerações já no começo da carreira. Isso é explicado pela baixa demanda de profissionais na área e até pelo maior estresse com que eles tendem a lidar. Afinal, é necessário se expor a riscos e ter a vida de pacientes nas mãos em muitos momentos.
Então, a remuneração costuma ser, em média, de R$ 8.248,30 para uma jornada de 26 horas semanais de trabalho. O teto salarial desses profissionais, segundo dados do eSocial, Novo CAGED, Empregador Web etc., é de até 15.924, 45. O valor tende a ser mais elevado em cidades do interior e fora do Sul e Sudeste, onde a demanda costuma ser mais elevada.
Existem diferentes perfis de doentes que podem ser encaminhados para as UTIs. Logo, também existem inúmeras oportunidades de atuação na medicina intensiva. Inclusive, é obrigatório que todo hospital terciário tenha pelo menos 6% dos leitos voltados para terapia intensiva.
Assim, uma das oportunidades existentes envolve o cuidado com internações pela Covid-19. Nesse caso, o foco é no controle da saturação do oxigênio sanguíneo. Além disso, também existem outros problemas de saúde que exigem cuidados desses profissionais. Por exemplo:
O Brasil tem destaque para os altos índices de violência civil e no trânsito, além do tratamento inadequado da pandemia e do alto número de casos da Influenza H3N2. Todos esses fatores influenciam o aumento do número de leitos e da necessidade de tratamentos para casos delicados.
Diante desse contexto, é fundamental contar com profissionais especializados e capazes de lidar com a gravidade da demanda. Assim, quem atua na medicina intensiva pode ser responsável por salvar diversas vidas, o que torna a vida profissional mais gratificante para quem atua na área.
A relevância da medicina intensiva também é percebida com o surgimento de recursos tecnológicos que proporcionam mais conforto ao paciente e maior precisão no tratamento e nos resultados. Naturalmente, tudo isso beneficia o trabalho dos profissionais.
Além disso, esse também é um nicho de atuação para quem quer trabalhar com pesquisa na medicina intensiva. Assim, é possível encontrar respostas e formular soluções tecnológicas para problemas relacionados às UTIs. É o caso de paradas respiratórias, choques etc. Algumas dessas inovações podem ser a humanização e a Inteligência Artificial.
No primeiro caso, existe um maior cuidado para que o paciente internado e seus familiares enxerguem a UTI como um espaço de recuperação, em vez de um local sem esperança de melhora. Isso pode ocorrer ao diminuir o nível de sedação, para que o cérebro volte a funcionar mais rapidamente e relate suas dores e desconfortos.
O outro exemplo é a tendência tecnológica da Inteligência Artificial. Ela conta com a tecnologia para solucionar os problemas do paciente ao reproduzir a capacidade humana. Assim, a equipe da medicina intensiva pode tomar decisões mais seguras.
Conforme mencionado, uma das maneiras de atuar na medicina intensiva é pela pós-graduação. Assim, os currículos dessa especialização costumam envolver cuidados paliativos, procedimentos invasivos, sedação analgesia e bloqueio neuromuscular, neurointensivismo, terapia nutricional em UTI etc.
Então, é importante escolher instituições de renome, que envolvam um corpo clínico de qualidade e possam desenvolver lideranças necessárias para o tipo de trabalho exigido. Isto é, é preciso lidar com pressão e gerenciamento de crises, por exemplo.
A área da medicina intensiva exige profissionais preparados para lidar com casos graves e complexos de forma rápida e humana dentro e fora da UTI. A preparação dos intensivistas é fundamental para a sobrevivência, recuperação e qualidade de vida dos pacientes, por isso é importante investir em programas de pós-graduação onde professores com experiência prática tragam casos reais. Nossa Pós-graduação em Medicina Intensiva reúne nomes importantes de todo o país para treinar médicos a fornecer atendimento de alta qualidade a pacientes e ambientes críticos, abordar procedimentos e técnicas específicas e preparar profissionais para trabalhar em equipes interdisciplinares. Durante o curso você terá certificações adicionais, inclusive com impacto internacional.
Conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre medicina intensiva? Como visto, existem inúmeras razões para investir tempo e dinheiro nessa área. As principais envolvem a boa remuneração, o maior número de oportunidades, a valorização da vida etc. Logo, leve em consideração esses aspectos ao decidir sobre a sua especialização.
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Categorias:medicina, áreas de saúde
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