Adaptação e flexibilidade têm sido palavras de ordem na pandemia da Covid-19. As realidades se alteraram em diversos setores da vida social, sobretudo em relação às formas de trabalho. O atendimento home office, por exemplo, ganhou força neste contexto, abrangendo profissionais das mais variadas áreas de atuação.
O uso da tecnologia para esses fins já era uma forte tendência em alguns ramos, como na saúde. Agora, por uma questão de necessidade, muitos trabalhadores adotaram o home office a fim de não deixar seus pacientes desamparados em um momento de crise. Mas é claro que há regras a serem seguidas, visando à segurança e à integridade dos procedimentos.
Quer saber mais a respeito? Então, continue a leitura e descubra quais profissionais da saúde podem atuar no teletrabalho!
O atendimento remoto no home office é mediado por ferramentas de tecnologia da informação e comunicação. A internet é, portanto, peça-chave nesse processo. Profissionais da área da saúde, como psicólogos e nutricionistas, são alguns dos que mais estão atendendo nesse modelo.
A consulta online geralmente se dá por meio de uma chamada no WhatsApp ou Skype, podendo também ser utilizadas outras ferramentas conforme as preferências de interação e a velocidade de cada conexão. Embora essa medida tenha se acelerado por conta da pandemia da Covid-19, o atendimento home office já estava em discussão há algum tempo.
No caso da Covid, o home office é uma alternativa crucial para garantir que os pacientes não fiquem expostos aos riscos de contaminação. Já em um contexto mais amplo, podemos dizer que o trabalho remoto na saúde se faz viável porque permite flexibilidade e agilidade em determinados procedimentos.
Decerto, não é todo tipo de atendimento que pode ser conduzido online. Na Medicina, por exemplo, o teletrabalho de diagnóstico segue como medida provisória até a situação crítica da pandemia se normalizar. No entanto, a emissão de laudos de exames e o esclarecimento de dúvidas médicas no ambiente virtual já eram práticas reconhecidas.
Em linhas gerais, os profissionais da área da saúde podem atender de forma remota desde que a prática esteja regulamentada nos respectivos Conselhos Federais. Além disso, deve ser observada uma série de critérios que relacionam as tecnologias da saúde à ética da profissão e à segurança do atendimento, bem como das informações prestadas.
No caso da telemedicina, o Conselho Federal vem permitindo o exercício do atendimento home office nos seguintes moldes durante a pandemia:
O Conselho Federal de Nutrição (CFN) também regulamentou o atendimento home office no contexto da pandemia, permitindo a prestação de serviços nutricionais para pacientes que querem dar continuidade aos tratamentos ou para aqueles que desejam iniciar um processo clínico.
O mesmo vale no atendimento terapêutico prestado por psicólogos, embora o home office já fosse em certa medida regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia. Mesmo antes da pandemia, esses profissionais podiam atender online desde que fizessem o devido cadastro no órgão para exercer o trabalho remoto.
A questão do sigilo e autonomia na troca de informações entre o profissional e o paciente também é um ponto de atenção no atendimento home office. Nesse âmbito, as regras se correlacionam com o que dizem os códigos de ética de cada profissão, de modo a manter a integridade dos processos.
Como estamos vendo ao longo do post, a atuação remota dos profissionais da área da saúde depende basicamente do que é regido pelos respectivos Conselhos Federais. Em decorrência da pandemia, diversos setores regulamentaram o atendimento home office para não desamparar pacientes que necessitam de assistência — sobretudo quem já está envolvido em algum tipo de tratamento, a exemplo da Psicologia e da Nutrição.
No entanto, alguns profissionais invariavelmente precisam estar na linha de frente para exercer suas funções, como os enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Quem trabalha em laboratório também não pode praticar o home office, pois é necessário fazer a coleta das amostras para que os exames sejam processados. Já a entrega e a avaliação dos resultados poderão sim ser feitas a distância.
Vale lembrar ainda de outro setor que regulamentou o atendimento home office em decorrência da Covid-19: a Fisioterapia. A Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (Abrafin), por exemplo, recomenda aos fisioterapeutas manterem contato com seus pacientes por meio de videoconferências, colocando-se à disposição para atendê-los virtualmente sempre que necessário.
A Associação sugere que os fisioterapeutas repassem conteúdos e orientações aos pacientes também por mensagens, como vídeos com séries de exercícios, cartilhas de atividades funcionais no ambiente domiciliar e, até mesmo, recomendações para alívio de dores musculares e tensionais.
Graças ao impacto da tecnologia, não é difícil se adaptar a essa nova realidade. Um celular com acesso à internet é o aparato básico para profissionais e pacientes poderem interagir de forma remota. Também é possível usar computador de mesa, notebook ou tablet para fazer as chamadas. A escolha do equipamento fica a critério dos envolvidos, sendo recomendado utilizar o aparelho que você tem mais familiaridade.
Quanto aos softwares que mediam as consultas, é dever dos envolvidos utilizar ferramentas confiáveis, com o objetivo de proteger os dados de identificação do profissional e do paciente.
Ressaltamos ainda a importância de se aperfeiçoar para prestar o melhor atendimento home office possível. Uma especialização em informática em saúde é primordial nessas horas, fazendo valer o custo-benefício do investimento não apenas do ponto de vista da aprendizagem, mas também da familiaridade com esses novos recursos que vieram para ficar.
Gostou do post? Então, aproveite e compartilhe o conteúdo nas redes para manter seus seguidores bem informados!
Categorias:fisioterapia, psicologia, nutrição
Cadastre seu e-mail para receber informativos e novidades sobre a faculdade e sobre os cursos.
Comentários