Já imaginou perder todos os dados disponíveis do paciente, como exames e históricos, especialmente nos casos em que a rapidez com que essas informações são encontradas e analisadas pode salvar vidas? Para evitar frustrações como essas, a computação em nuvem entra como solução ágil, flexível e segura para armazenar o volume de dados.
Não é à toa que a tecnologia teve previsão de crescimento de 35,5% no Brasil, de acordo com estudos da Associação das Empresas de Software (Abes). Afinal, especialmente durante a pandemia do coronavírus, passou a ser necessário ter em mãos tecnologias de ponta que permitissem o atendimento remoto com mais facilidade, como a prescrição de remédios e exames, além do acesso rápido a registros médicos digitais e estatísticas do hospital.
Caso contrário, sem a computação em nuvem, seria necessário a instalação e manutenção de servidores locais na clínica médica, o que eleva os custos e a insegurança de roubos de informações, além de dificultar o isolamento social exigido para contenção da Covid-19.
Na computação em nuvem, todos os dados podem ser armazenados em um HD fora da máquina de origem com auxílio da internet, como os serviços de Google Drive, One Drive e o iCloud, por exemplo, em que é possível acessar, editar, excluir, compartilhar e armazenar informações nesses dispositivos de qualquer lugar, bastando ter acesso a senha e login.
Assim, ocorre uma comunicação entre os centros de dados, locais físicos espalhados pelo mundo e que oferecem alta segurança física e digital no armazenamento de informações, e os dispositivos pessoais utilizados para acessar a nuvem.
No Brasil, a área da saúde é contemplada com a computação em nuvem, que recebe a transferência de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores do mundo, por meio da parceria entre a Embratel, empresa brasileira de Telecomunicações, e o governo federal, que deve proporcionar a migração segura de todas as informações sigilosas e sensíveis, acumuladas no grande fluxo de dados gerados.
Apesar das inúmeras vantagens que o projeto apresenta, trata-se de algo complexo, já que boa parte dos dados das unidades públicas de saúde não são digitalizados, e os que passam por esse processo com mais frequência, de acordo com o levantamento TCI Saúde, são os administrativos. Dentro desse contexto, fica mais difícil prevenir doenças e propor soluções dos casos.
Por outro lado, com a implantação do novo sistema, os responsáveis, como profissionais de saúde e gestores públicos, podem consultar os dados atualizados de cada estado e cidade das unidades de saúde com mais facilidade. Tudo isso deve seguir as determinações previstas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
O SUS e diversas clínicas e hospitais em todo mundo já utilizam a computação em nuvem para otimizar os processos, o que mostra o potencial da tecnologia.
O armazenamento em nuvem possibilita que diversas informações sejam mantidas de forma simultânea, facilitando a unificação de dados essenciais na otimização do trabalho de profissionais da saúde — é o caso de históricos médicos, receituários e agendamentos. Cruzar essas informações aumenta a eficiência de diagnósticos e soluções propostas.
Documentos e arquivos em papel podem ser perdidos com mais facilidade, além de correrem o risco de se tornarem ilegíveis com o tempo, especialmente se preenchidos a mão.
E ainda, imagine os riscos que seria ter inúmeros dados sigilosos dos pacientes vazados, desde pessoas anônimas como famosos e autoridades políticas. Isso inclui, além de informações médicas, dados pessoais, como endereço, telefone, CPF e nome completo. Por esse motivo, os especialistas em TI da Embratel garantem o uso das melhores ferramentas para garantir o sigilo dos dados do Ministério da Saúde, 24 horas por dia.
Na computação em nuvem todas as informações ficam centralizadas em um único local e podem ser acessadas por qualquer dispositivo com acesso à internet, desde que tenha login e senha.
Assim, não é necessária a mediação de um profissional de TI para que os profissionais de saúde tenham acesso a informações indispensáveis, que muitas vezes precisam ser analisadas com urgência, e, agora, podem diagnosticar doenças até com informações das condições socioeconômicas registradas, o que amplia a visão do médio sobre o paciente.
Em tempos de pandemia, em que o isolamento social continua sendo necessário ainda por prazo indeterminado, contar com a tecnologia na facilitação de acesso é um benefício extremamente útil ao facilitar tomadas de decisões.
Na área da saúde, o volume de dados pode aumentar consideravelmente, principalmente em períodos de crise sanitária, como o da Covid-19, em que a entrada de novos pacientes tende a ser mais constante.
Nesses casos, é importante contar com sistemas que não apenas permitam uma sobrecarga de dados armazenados, mas que consigam aumentar rapidamente, sem que, para isso, precise haver uma sobrecarga, comprometendo o armazenamento. É o caso da computação em nuvem.
Considerando que a computação em nuvem não exige a instalação de máquinas, que demandaria altos investimentos em TI com manutenções e atualizações, a adoção desse sistema contribui para redução de custos a longo prazo.
Quando as informações a respeito dos pacientes se tornam mais acessíveis, os profissionais de saúde podem se dedicar exclusivamente a eles e tomar decisões de diagnósticos e tratamentos mais assertivos, com base no perfil de cada um e no que as informações dizem sobre os pacientes.
O prontuário eletrônico tem existência anterior à computação em nuvem, mas, com ela, foi possível otimizar essa ferramenta e manter os registros dos pacientes por tempo indeterminado, garantindo a confidencialidade dos dados.
Quer dizer, a tecnologia, cada vez mais, trabalha para ajudar a sociedade, e na área de saúde isso não poderia ser diferente. Por isso, não deixe de estudar mais sobre o assunto para aprender sobre essas e outras tecnologias, como em nossa pós-graduação em gestão de informática em saúde.
Achou o conteúdo importante para o seu conhecimento? Assine nossa newsletter e não perca mais nossas atualizações de conteúdo!
Categorias:áreas de saúde
Tags: informática em saúde, prontuário eletrônico, tecnologia, computação em nuvem
Cadastre seu e-mail para receber informativos e novidades sobre a faculdade e sobre os cursos.
Comentários